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Vereadora é recomendada a apagar vídeo onde defende professora e critica prefeita de Jardim

Crítica à gestora foi considerada propaganda eleitoral negativa antecipada

Redação
Por: Redação Fonte: Thiago de Souza
24/06/2024 às 19h02
Vereadora é recomendada a apagar vídeo onde defende professora e critica prefeita de Jardim
Jakeline foi obrigada a retirar vídeo / Reprodução Instagram

Vereadora Jakeline Domingues Ayala (PT) foi condenada pela Justiça Eleitoral, acusada de propaganda eleitoral antecipada, em Jardim. A parlamentar, em 5 de junho deste ano, usou o Instagram para defender uma professora demitida - injustamente - na visão dela e criticar a prefeita Dra. Cleidiane (Progressistas). 

Conforme a divulgação, Ayala desabafou ao saber da demissão da professora Cláudia Américo dos Reis, 63 anos, ocorrida dias antes. A docente cobrava incansavelmente ventilação e melhores condições para os alunos. A vereadora lamentou e sugeriu que a demissão de Cláudia foi em razão das cobranças e viu motivação política da prefeita. 

''Pediu para que arrumassem um lugar melhor ou consertasse o ar-condicionado. Conversou com a diretora e sabe o que fizeram? A mandaram embora'', desabafou Jakeline.  

Dias depois, a comissão provisória do partido Podemos, em Jardim, representou contra Jakeline na Justiça Eleitoral. A legenda alegou que a vereadora impulsionou vídeo com crítica à prefeita, onde alcançou de 10 a 15 mil pessoas. 

"É inadmissível o que está acontecendo em Jardim. Chega desse coronelismo. É a hora da gente dar o troco. 2024 é o momento da resposta. A prefeita não pode mais permanecer," afirmou Jakeline no vídeo.

Jakeline foi obrigada a retirar vídeo

               Prefeita nega demissão e alega que Cláudia pediu para sair (Foto: redes sociais)

No entanto, a juíza Melyna Machado Mescouto Fialho acatou o pedido do partido e determinou exclusão do vídeo. Caso a medida não seja cumprida, a vereadora poderá pagar multa de R$ 5 mil por dia e no máximo de R$ 30 mil. 

''Críticas a gestores são salutares e representam ônus a ser suportado por aqueles que ocupam cargos públicos, desde que não desfigurem a paridade de armas entre pré-candidatos,” refletiu a magistrada. Ela destacou que a expressão usada por Jakeline ''2024 é o momento da resposta" foi um pedido de ''não voto'', o que configura propaganda eleitoral negativa. 

Jakeline informou que vai recorrer da decisão. O espaço está aberto aos envolvidos e citados. 

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