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Alvo de advertências, prefeituras e Câmaras de Vereadores seguem contratando sem licitação em MS

Além do desprezo pelas licitações, há casos de contratações de mulher, sobrinha, marido e outros parentes

Redação
Por: Redação Fonte: Midiamax
12/04/2025 às 12h38 Atualizada em 12/04/2025 às 22h27
Alvo de advertências, prefeituras e Câmaras de Vereadores seguem contratando sem licitação em MS
Foto Divulgação

Praticamente toda semana, de janeiro para cá, aparece no Diário Oficial do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) publicados em que o órgão sugere a demissão de servidores ou escritórios de advocacia contratados sem o processo licitatório. Pior: prefeitos e prefeitas, presidências da Câmara dos Vereadores têm levado puxões de orelha e sido ameaçados com processos judiciais se mantiverem as recentes contratações de parentes, o que configura a prática do nepotismo.

Lá em Mundo Novo, por exemplo, o MPMS instaurou inquérito para apurar a contratação, sem licitação, de um escritório de advocacia. Em resposta, a prefeitura informou não enxergar ilegitimidade, mas a investigação segue.

Em Sonora, outra cidade sul-mato-grossense, o MPMS recomendou que o cunhado da prefeita seja exonerado e fixou prazo de um mês para que isso ocorra. Do contrário, o episódio deve ser resolvido por meio de processo judicial.

O cunhado foi contrato em janeiro, três meses atrás. O correto seria a promoção de um concurso público para preencher a vaga.

Em Corguinho, o prefeito Márcio Novaes Pereira, o Barrinha, do MDB, de 46 anos, tem sido questionado por parte da população da cidade de 6,5 mil habitantes se ele formalizou o chamado nepotismo por escolher a sobrinha para comandar a secretaria municipal da Administração. Antes, ele havia contratado a mulher e isso virou inquérito no MPMS.

Em Bela Vista, a prefeitura e a Câmara dos Vereadores, sem licitações, contrataram escritórios de advocacia, mesmo com servidores trabalhando nas procuradorias jurídicas.

Uma das últimas notícias acerca das supostas irregularidade ocorreu na cidade de Jateí. Lá a presidência da Câmara dos Vereadores contratou os serviços de Davi Pereira de Brito, especialista em contabilidade. Sem licitação, o profissional que firmou contrato por um ano com o legislativo municipal e deve receber salário de quase R$ 10 mil é marido da prefeita da cidade Cileide Cabral, do PSDB.

A Câmara dos Vereadores de Campo Grande também contratou escritório de advocacia para cuidar das questões jurídicas, mesmo com o departamento composto por advogados que fizeram concurso.

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