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Morre Francisco Cuoco, ícone da TV brasileira, aos 91 anos

Internado no Albert Einstein, em São Paulo, há cerca de 20 dias, o ator Francisco Cuoco estava sedado desde então

Redação
Por: Redação Fonte: Metrópoles
19/06/2025 às 20h27
Morre Francisco Cuoco, ícone da TV brasileira, aos 91 anos
Reprodução

Francisco Cuoco, um dos nomes mais icônicos da dramaturgia nacional, morreu nesta quinta-feira (19/6), aos 91 anos. A informação foi confirmada pela família à imprensa.

O ator estava internado no Albert Einstein, em São Paulo, há cerca de 20 dias, e sedado desde então. Ele enfrentava complicações de saúde relacionadas à idade, além de um ferimento que acabou se infectando, segundo sua irmã Grácia, com quem vivia. A causa oficial da morte foi confirmada, em nota, pela família do astro e foi por falência múltipla dos órgãos.

Recentemente, em uma entrevista, Francisco Cuoco revelou que estava pesando cerca de 130 quilos e sofrendo de ansiedade. Por causa das limitações, ele era acompanhado por cuidadores para atividades corriqueiras, como tomar banho e se locomover.

Trajetória

Com uma carreira de mais de seis décadas, o ator foi protagonista de algumas das novelas mais marcantes da história da TV Globo e ajudou a moldar o perfil do galã brasileiro a partir dos anos 1970.

Nascido em 1933, no bairro do Brás, em São Paulo, Cuoco descobriu cedo a vocação para os palcos. Abandonou o curso de direito para estudar na Escola de Arte Dramática e, já nos anos 1950, integrava o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e o Teatro dos Sete, ao lado de nomes como Fernanda Montenegro e Sérgio Britto.

A estreia na televisão aconteceu em teleteatros da TV Tupi, em uma época em que os programas eram transmitidos ao vivo. Não demorou para migrar para as novelas, ganhando destaque em produções da Record e da Excelsior, como Redenção (1966) e Legião dos Esquecidos (1968).

Cuoco estreou na Globo em 1970 e, a partir daí, consolidou-se como um dos principais atores da emissora. Foi protagonista de sucessos como Selva de Pedra (1972), O Semideus (1973), Pecado Capital (1975), O Astro (1977) e O Outro (1987).

Em muitos deles, atuou ao lado de Regina Duarte, com quem formou um dos pares românticos mais recorrentes da teledramaturgia. Com personagens populares e carismáticos, Cuoco transitava com naturalidade entre o drama e o humor, sempre valorizando o texto e a construção emocional de cada papel.

Ao longo da carreira, o ator também se dedicou ao cinema, ao teatro e até a música — gravou dois discos, entre eles um álbum de orações.

Nos anos 2000, passou a fazer participações especiais e papéis coadjuvantes em novelas e séries, como Passione (2010), Sol Nascente (2016), Segundo Sol (2018) e Salve-se Quem Puder (2020). Seu último trabalho na televisão foi em Juntos a Magia Acontece, exibido em 2020. Em 2025, foi homenageado na série documental Tributo, do Globoplay, que relembrou sua trajetória.

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