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Gecoc e Gaeco investigam empresa e prefeitura que pagavam por exames médicos não realizados em MS

Esquema de fraude teriam desviado R$ 3 milhões dos cofres públicos

Redação
Por: Redação Fonte: Midiamax
01/07/2025 às 10h24 Atualizada em 01/07/2025 às 10h26
Gecoc e Gaeco investigam empresa e prefeitura que pagavam por exames médicos não realizados em MS
Gaeco na casa da ex-secretária em Nioaque (Fala Povo, Jornal Midiamax)

Investigação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) apontou que empresas de especialidades médicas cobravam da Prefeitura de Nioaque por exames que não eram realizados de fato, segundo o Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção).

O grupo, com a 1ª Promotoria de Justiça de Nioaque, deflagraram nesta manhã a Operação Auditus, que mirou em fraudes em licitações na área da saúde da Prefeitura de Nioaque. Além do município, os agentes estiveram em Bonito e Jardim para o cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão.

Um dos endereços onde o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) esteve, segundo apurado pelo Jornal Midiamaxfoi na casa da ex-secretária de saúde de Nioaque, Márcia Jara. Ela atuou como titular da saúde na gestão anterior, do ex-prefeito Valdir Júnior (PSDB).

Por sua vez, Valdir ficou à frente do município entre 2017 e 2024, sendo sucedido pelo prefeito André Guimarães (PP). Além disso, Valdir comandou a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), entre 2021 e 2024.

Fraude em exames

As fraudes consistiam em cobranças indevidas de inúmeros exames, que não aconteciam de fato realizados. A investigação identificou a ocorrência de fraudes em licitações com empresas da saúde, entre 2019 e 2024.

As empresas eram contratadas para a prestação de serviços de especialidade médica por meio de consultas, realização de exames e procedimentos médicos.

Assim, os envolvidos fraudavam a execução dos contratos. O MPMS estima que o rombo aos cofres públicos ultrapasse os R$ 3 milhões, entre os anos de 2019 e 2024.

“Auditus’, termo que dá nome à operação, vem do latim, que significa audição. Isso porque um dos exames fraudados era o de triagem auditiva neonatal, conhecido como teste da orelhinha.

 

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