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Defensoria apura casos de violência obstétrica em Bonito

Seis pacientes de um mesmo médico já denunciaram casos de violência obstétrica

Redação
Por: Redação Fonte: Ana Paula Chuva
03/03/2021 às 17h17
Defensoria apura casos de violência obstétrica em Bonito
Defensoria quer ouvir outros relatos de pacientes em Bonito. (Foto: Ilustrativa)

A  Defensoria Pública em Bonito, a 300 quilômetros de Campo Grande, está apurando casos de violência obstétrica praticados na cidade por um único médico. Até o momento, seis relatos de pacientes foram registrados no órgão, e a defensora pública Thais Roque Sagin Lazzaroto quer ouvir depoimentos de outras mulheres vítimas do profissional.

De acordo com a defensora, a iniciativa é uma parceria com o Ministério Público e visa ouvir as mulheres que sofreram violência obstétrica no município, diante dos recentes casos denunciados.

“Em dezembro de 2020, procurou-nos a primeira assistida para relatar seu parto, no qual, segundo suas declarações, o médico que a atendeu na rede pública praticou atos de violência obstétrica e erro médico, consistente no esquecimento de gazes no canal vaginal. Quanto a este caso, já fora ajuizada ação indenizatória na esfera cível”, afirma.

No mês passado, outra mulher procurou o órgão para relatar um caso semelhante e também um erro médico. O parto foi conduzido pelo mesmo profissional que teria esquecido gazes dentro da paciente.

"No caso desta assistida, o relato do parto foi divulgado por um portal de notícias e, com o impacto na cidade de Bonito, outras mulheres se manifestaram na rede social Facebook da assistida com relatos de violência obstétrica. Já ajuizamos a ação indenizatória”, explica a defensora pública.

Também em fevereiro, outras quatro pacientes procuraram atendimento na Defensoria com relatos de violência obstétrica praticada pelo mesmo médico. Por isso, o Nudem (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa da Mulher), mandou um ofício para Secretaria de Saúde de Bonito pedindo informações sobre os casos.

Além disso, uma denúncia contra o médico foi feita ao CRM (Conselho Regional de Medicina) e o órgão quer ouvir ais relatos de mulheres que foram vítimas de violência obstétrica.

“Nos reunimos com o promotor de Justiça Alexandre Estuqui e decidimos atuar em conjunto na apuração desses casos, ouvindo todas as mulheres que vivenciaram atos de violência obstétrica ou má prestação dos serviços médicos no momento do parto na cidade de Bonito”, explicou a Defensora.

 Quem tiver sido vítima de violência obstétrica e quiser relatar o caso pode entrar em contato com a Defensoria pelos telefones: (67) 3255-2307 ou 99258-4320.

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